Fragmentos de pensamentos, emoções, sentimentos, sensações, sons e imagens nesse meu liquidificador.
28.5.09
19.5.09
Beleza
Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você decepciona-se... Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação!!!Há pessoas que querem ser bonitas para chamar a atenção, outras desejam a inteligência para serem admiradas. Mas há algumas que procuram cultivar a Alma e os Sentimentos. Essas alcançam a admiração de todos, porque além de belas e inteligentes tornam-se realmente PESSOAS".
17.5.09
*TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO*
'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'
"Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social."/
Plínio Delphino, Diário de São Paulo/.
"O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social
do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:*
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador. *
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como
um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa
térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café..
Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu
entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito
que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses
homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são
tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma *'COISA'.** "**
***Ser /_IGNORADO_/ é uma das piores sensações que existem na vida!** *
"Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social."/
Plínio Delphino, Diário de São Paulo/.
"O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social
do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:*
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador. *
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como
um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa
térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café..
Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu
entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito
que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses
homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são
tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma *'COISA'.** "**
***Ser /_IGNORADO_/ é uma das piores sensações que existem na vida!** *
16.5.09
As duas rãs
"Era uma vez duas rãs que caíram num tacho de creme. A primeira rã, ao ver que aquele líquido branco não dava pé, aceitou seu destino e se afogou. A segunda rã não gostou da perspectiva. Ficou se debatendo no creme e fez o que pode para ficar à tona. Passado algum tempo, aquela agitação toda fez o creme virar manteiga e ela conseguiu pular do tacho."
Na vida real muitas vezes agimos como uma destas rãs. Eu gostaria de destacar nesta estória alguns princípios que podem transformar as dificuldades da vida em desafios e oportunidades de crescimento.
Quando não estiver satisfeito com as perspectivas, recuse-se a aceitar as circunstâncias negativas da vida passivamente ... a velha "resignação"! Pior do que ser derrotado é ser derrotado sem lutar.
Fazer o que pode procurando uma nova e criativa maneira de solucionar o problema em que nos metemos. Sempre existe uma outra maneira de desembaraçar o "novelo da vida".
Ser perseverante mesmo que demore algum tempo para o "creme virar manteiga"! Na era do instantâneo este é um dos maiores desafios que enfrentamos pois as circunstâncias da vida não podem ser resolvidas com o simples toque de botão.
"Pular para a solução" sem vacilar sabendo que esta é a grande oportunidade de sair do "tacho que afoga".
Quando não estiver satisfeito com as perspectivas, recuse-se a aceitar as circunstâncias negativas da vida passivamente ... a velha "resignação"! Pior do que ser derrotado é ser derrotado sem lutar.
Fazer o que pode procurando uma nova e criativa maneira de solucionar o problema em que nos metemos. Sempre existe uma outra maneira de desembaraçar o "novelo da vida".
Ser perseverante mesmo que demore algum tempo para o "creme virar manteiga"! Na era do instantâneo este é um dos maiores desafios que enfrentamos pois as circunstâncias da vida não podem ser resolvidas com o simples toque de botão.
"Pular para a solução" sem vacilar sabendo que esta é a grande oportunidade de sair do "tacho que afoga".
15.5.09
11.5.09
Carta prá você
Cristal, filha, filhinha, Bidi, Zagu...
Todas estão dentro de mim... sempre vão estar. Prá você aquelas menininhas são passado distante, mas não prá mim... estão todas presentes dentro dos meus olhos, eu as vejo toda vez que olho prá você.
Novidade: tá nascendo mais uma: A Cristal mulher que eu estou conhecendo aos poucos, porque incompleta, anda misturada com a Cristal criança. Aos poucos os contornos vão se definindo, e nós, vc e eu vamos identificar a face completa dessa pessoa... uma adulta.
A urgência dentro do peito é se independer o mais rápido possível, principalmente emocionalmente (parte do amadurecimento).
Se diferenciar, se identificar consigo mesma, e não como a filha de alguém.
Como eu quis me diferenciar da minha mãe... o máximo e o mais rápido possível. ... rezava prá não ser genético (os defeitos, de repente, ficaram gritantes).
Relaxa, não é genético. As escolhas são todas suas.
Mesmo sendo menor de idade, mesmo estando no meio (nem criança e nem adulta), ainda assim você pode escolher agora não me escolher como modelo.
Você pode escolher as partes boas de mim e jogar fora as ruins (sim, eu não sou perfeita!!!), joga as que não tem nada a ver com você.
Você pode ser quem quiser através das escolhas de atitude, isto será o ser caráter.
Você pode ser você mesma através dos sentimentos mais profundos... isto será a sua alma.
Tem uma coisa que você não pode escolher: o seu temperamento. Isso é seu como a cor dos seus olhos. Mas você pode por lente de contato, rsrsrsrs... quero dizer, amenizando, contornando e administrando a seu favor. Mas ainda acredito que o melhor mesmo é amar e respeitar o seu temperamento, deixa-lo fluir, banca-lo emocional e financeiramente prá se sentir bem a vontade na vida, como deve ser.
Eu te amo.
Marisol
Todas estão dentro de mim... sempre vão estar. Prá você aquelas menininhas são passado distante, mas não prá mim... estão todas presentes dentro dos meus olhos, eu as vejo toda vez que olho prá você.
Novidade: tá nascendo mais uma: A Cristal mulher que eu estou conhecendo aos poucos, porque incompleta, anda misturada com a Cristal criança. Aos poucos os contornos vão se definindo, e nós, vc e eu vamos identificar a face completa dessa pessoa... uma adulta.
A urgência dentro do peito é se independer o mais rápido possível, principalmente emocionalmente (parte do amadurecimento).
Se diferenciar, se identificar consigo mesma, e não como a filha de alguém.
Como eu quis me diferenciar da minha mãe... o máximo e o mais rápido possível. ... rezava prá não ser genético (os defeitos, de repente, ficaram gritantes).
Relaxa, não é genético. As escolhas são todas suas.
Mesmo sendo menor de idade, mesmo estando no meio (nem criança e nem adulta), ainda assim você pode escolher agora não me escolher como modelo.
Você pode escolher as partes boas de mim e jogar fora as ruins (sim, eu não sou perfeita!!!), joga as que não tem nada a ver com você.
Você pode ser quem quiser através das escolhas de atitude, isto será o ser caráter.
Você pode ser você mesma através dos sentimentos mais profundos... isto será a sua alma.
Tem uma coisa que você não pode escolher: o seu temperamento. Isso é seu como a cor dos seus olhos. Mas você pode por lente de contato, rsrsrsrs... quero dizer, amenizando, contornando e administrando a seu favor. Mas ainda acredito que o melhor mesmo é amar e respeitar o seu temperamento, deixa-lo fluir, banca-lo emocional e financeiramente prá se sentir bem a vontade na vida, como deve ser.
Você ainda está nos primeiros capítulos do livro, e partir de agora, vai escrever junto com a vida a sua história, vai ilustrar com a sua imagem, vai imprimir com a sua alma.
De mim você só precisa aceitar, por enquanto, as regras, por motivos obvios (menos prá vc, eu acho, rsrsrs). Quanto ao meu amor... é todo seu, o tempo todo... incondicional e eternamente disponível. É só colher aqui na sua fonte.
Eu te amo.
Marisol
Dia das mães
Tipo: me sentindo a própria protagonista de propaganda de margarina, administrei o dia com a meiguice própria das mães-coragem, das mães padecenoparaíso.com…rsrsrs
Relevei, relevei, relevei… eu devia é ter aproveitado prá colocar os “pitis” em dia, que com certeza, eu teria um bom desconto…kkkk, mas mãe é besta mesmo.
Hoje eu estava especialmente caricata… Meu, isso pega! Botei a capa de super-mãe e relevei, adociquei, apaziguei, relevei, relevei e relevei…
Como faz prá ser mãe sem capa? Alguém me ajude!!!
Mamma Mia !!!
Relevei, relevei, relevei… eu devia é ter aproveitado prá colocar os “pitis” em dia, que com certeza, eu teria um bom desconto…kkkk, mas mãe é besta mesmo.
Hoje eu estava especialmente caricata… Meu, isso pega! Botei a capa de super-mãe e relevei, adociquei, apaziguei, relevei, relevei e relevei…
Como faz prá ser mãe sem capa? Alguém me ajude!!!
Mamma Mia !!!
10.5.09
Mister Lúdico
Não, se liga, o cara mó setentão no visual e ao mesmo tempo... jovenzinho, o danado... achei o mó barato, chamava ele de Jimmy (porque parecia o Jimmy Page), soube que o nome era Thiago, depois virou Mister Lúdico.
Aí tinha um cara que eu via na MTV, tipo zapeando, eu eu achava o cara muito legal, mó figura... Meu, era o mesmo cara! o Jimmy que dava canja comigo na Cia do Rock, e que participava do festival de rock que eu e o Edsão fizemos em Itanhaém... rsrsrs. Viagem...
5.5.09
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