Se a terra é bruta e o céu suave...
Se alma é suave e o corpo bruto...
Se eu , corpo e alma,
Sou essa mistura...
Então sigo assim:
Suave e dura
Suave no abraço e dura na queda
Dura no olhar e suave no traço
Suave no trato e dura na luta
Dura e suave no meu desatino
Suavizando ou endurecendo
O meu próprio destino
Mudando de rumo
Mudando de ritmo
Alternando ritos
Sufocando gritos
Explodindo, implodindo
Imergindo e emergindo
Se alma é suave e o corpo bruto...
Se eu , corpo e alma,
Sou essa mistura...
Então sigo assim:
Suave e dura
Suave no abraço e dura na queda
Dura no olhar e suave no traço
Suave no trato e dura na luta
Dura e suave no meu desatino
Suavizando ou endurecendo
O meu próprio destino
Mudando de rumo
Mudando de ritmo
Alternando ritos
Sufocando gritos
Explodindo, implodindo
Imergindo e emergindo
E assim vou seguindo.
Sem saber prá onde estou indo
Nada exato, nada claro
Sem luz no fim do tunel
Sem mapa, sem manual
Sem saber o que é normal
Moral ou imoral
Só a impressãoSem saber prá onde estou indo
Nada exato, nada claro
Sem luz no fim do tunel
Sem mapa, sem manual
Sem saber o que é normal
Moral ou imoral
De instinto insistente
De expectativa latente
Da coisa que sente
O que nem sabe o quê
Só sabe que senteDe expectativa latente
Da coisa que sente
O que nem sabe o quê
Só sabe que foge
E que se arrepende
Mas sabe que aprende
A custo de tempo
Dor e tédio...
Que ainda é surpreendida...
E que se arrepende
Mas sabe que aprende
A custo de tempo
Dor e tédio...
Que ainda é surpreendida...
E que surpreende
SOL RIBEIRO